domingo, 10 de novembro de 2013

Devaneios

                                                     por Betânia Lopes         
O garoto sonhador,
Que vive...
                     Não apenas, na ilusão do sonhar.
Mas na realidade que vive a desencadear
A nova aurora, ao novo pensar

 As seis da matina, ele se põe a levantar
Toma banho,
                         Escova os dentes,
                                       E sai a trabalhar.

Já no momento em que o sol está a rachar,
Pega seu material e sai, pois tem que estudar.
        Volta quando o sol está se pondo, no horizonte
Do além.

E no pedalar da bicicleta
                                   Em casa almeja chegar
   Entusiasmado com a bobina, agora respeito,
                             Esse garoto conseguiu encontrar.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Happy teacher's day- Usted maestro

                                                                                      por Betânia Lopes
Professores são,
                           são o que são.
Alma viva de uma escola
                  parte de uma porção.

Irany carrega, num canto do coração
           Os cálculos de Lussac,
 Aristóteles
                                           e Platão.

Já Clevilson e Denice Ana,
           Apaixonaram-se pelo pretérito
que continua vivo
                                     de Mário Quintana.

Em Alzenir, nasceu
              o amor pelo Carbono
                            mas também gosta do Hélio
e até mesmo o Neônio.

No caso de Guedes,
                     Há  procura por outro ideal
É a fórmula de baskara
       que ele julga como fundamental.

No entanto isso não os difere
                                          de Cecilda e Viviana
Seja no ''How are you''
                                        ou em ''Hasta mañana''.

domingo, 9 de junho de 2013

Amor de fênix

                                                                                                      

                                                                                                           por Betânia Lopes
Anos se passaram. O amor havia sido consumido pelo fogo, que logo se transformou em pó. Quando senti o coração tremer e percebi que o amor é como a fênix: Dura séculos, e quando queimado, renasce das cinzas. E que o amor verdadeiro não acaba, apenas se renova. Ele é o poder do fogo a se transformar em brasa, renascendo a cada sopro.
Ao abrir os olhos, pela primeira vez vi o quanto o amava. Porém, continuava a tentar escondê-lo. Fazendo com que o racional massacrasse o sentimental. Mas a nostalgia era mais forte, e fazia o coração galopar em meu peito ao encontrar seu olhar, ou mesmo a lembrança dele.

Fatal mesmo para a razão foi quando sua respiração cruzou com a minha. Nesse instante, não era mais eu.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

És tu mãezinha

Por Betânia Lopes

Deus pôs em minha vida
Um anjo pra me guiar
Uma luz no meu caminho
Para sempre me amparar

Esse anjo se chama mãe
O meu refúgio, a minha paz.
Aquela que sempre diz
-filha tu é capaz

Aquela a qual eu amo
De todo o coração
Mãezinha perdoe minhas falhas
Imploro por seu perdão

A mulher que me deu a vida
Sem nada pedir em troca
Sofrendo ao conceber
Pra logo ver seu bebê

Agora já crescido
Chora ao relembrar
Daquela feliz criança
Que punha para ninar

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Me inspirando no desconhecido


Manhã de uma terça-feira. O sol estava a nascer, trazendo uma forte brisa do mar em direção à calçada, que ficava logo ali. Onde terminava a onda começava a escada.
Encontrava-me a vagar entre as pessoas, com olhos inquietos, pois procurava um detalhe, não um qualquer,  um especial. O bastante para ter mérito de uma crônica. Quando de repente o avistei. Ele estava de costas pra mim. Fitei meus olhos nele, e passei a observá-lo. Era um homem simples, de meia idade, porém, a paisagem o transformava em uma criança, com olhos virgens para tamanha beleza. Olhava o horizonte de uma maneira particular. Enxergava mais do que os meus olhos podiam ver, pois havia admiração com intensidade, pureza.
A cada onda, seu peito se enchia de entusiasmo. Inclinava levemente o rosto, como se tentasse sentir a fragrância da brisa, do mar, da areia. A cada ação dessa, que se repetia como as ondas, ele que estava escorado com os cotovelos  na mureta de proteção, erguia-se.
Então me aproximei e pude perceber tudo. O homem é de uma região que não tem mar. De um lugar onde as belezas naturais são totalmente diferentes. O homem que não reconheci, que contemplava aquele momento como único, era meu professor.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Aborto: O direito a vida

                                                                                                     por Betânia Lopes

 Mulheres em todo o mundo têm lutado pelo direito de tomar decisões sobre o próprio corpo, se querem ou não que a criança nasça.
 Mas... Será que a criança faz parte de seu corpo?Ou esta ali por tempo determinado?
 Ao abortar, ela não esta retirando parte de seu corpo. Ela, esta matando uma vida, a qual, depois de feita não a pertence.
 Ei mulher... Tu és a fábrica da vida. Deves dá-la e não tirá-la. Escolheste fazer o ato sem se prevenir, esquecendo-se que ele é reprodução. Como diz na física: ‘’toda ação tem uma reação’’. No entanto o culpado és tu, e não a criança. Ela é um ser indefeso, provido apenas de graça, precisa de você. Deves amá-la e protegê-la, pois tu és o anjo desse pequeno ser aqui na terra.
Aquele que é a favor do aborto, não é apenas um imoral, não tem direito a própria vida.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Até que ponto podemos controlar nossos sentimentos? E o nosso humor?


                                                                                                                       por Betânia Lopes
O número de vítimas de depressão não só no Brasil, mas em todo o mundo tem tido um acréscimo em massa nos últimos anos.
Doença que atinge todas as idades, sexo, e classes sociais. Um transtorno que passa a existir dentro do ser. Uma guerra travada entre: Consciente e inconsciente. Mas... o que é o ser? O que de fato somos?
Quando cortamos as unhas ou os cabelos, a parte cortada não mais nos pertence torna-se mortos. Portanto, continuamos a pensar da mesma forma, ou seja, essa unha, esse cabelo, não são nosso eu  e sim usado por ele. O mesmo ocorre com as outras partes do corpo. Porém, quando um indivíduo sofre transtornos mentais, eles deixam seu eu, perdem a razão.
Então... Nosso eu pode ser o cérebro? Talvez não o cérebro, mas a mente...  E como explicar transtornos ocorridos nesse setor?  A tristeza, o aperto no peito? Não seria tudo isso sinônimo de fraqueza? Afirmar tal situação seria egoísmo, pois a depressão não se trata apenas de ‘’Coisa da cabeça’’. Ela é uma doença, e tem que ser tratada por especialistas.
A pessoa que sofre dá gritos por ajuda. Sem ser ouvida, pois se trata apenas de sussurros... Olhares em suplicas... Coração em prantos. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Mídia: O ninho da manipulação


                                                                                                 por Betânia Lopes
Quem nunca comprou certo produto, fez todas as recomendações e por fim não houve resultado de melhora, sendo que na propaganda havia resultado imediato?
Que favorecimento acredita que programas como o Big Brother pode nos trazer? Será que trás algum tipo de melhora para nossas vidas?
Hoje mais do que nunca sofremos grande influência da mídia em nosso meio.  A qual tem como alvo, atingir o consumidor para desta forma trazer uma reação do mesmo, reação que já fora calculada. Mas até que ponto a mesma pode nos manipular?
Na corrida pelo mercado de vendas se sai melhor o que tem maior poder em lábia, mesmo que fora colocado certa quantidade de fantasia.
Sempre procurando mostrar apenas um lado da moeda, a mídia solta seus ideais, obrigando-nos a redimir. Escondendo assim nossa maneira intima de ver o mundo. Quando ligamos o televisor o que vemos? Concorrência entre emissoras, marcas. Estando sempre a procura de difamar a concorrente e de se glorificar. Mas e agora... Como saber a que contem a razão? A verdade vos digo, não há vitimas nessa corrida, pois todos possuem um único ideal: Audiência. E nós somos comparados a uma pena num temporal: Levados para onde o vento soprar mais forte.
Obriga-nos a gostar de musicas, roupas, acessórios, não porque faz o nosso gosto mais porque esta no auge, porque eles gostam. Influenciando assim a violência, a sexualidade, a desmoralização de mulheres,  através de musicas, as quais quando pensamos que não estão em nossa boca. Quem não conhece as musicas: ‘’ Um tapinha não dói’’, ‘’Ai se eu te pego’’, ‘’Eu que sexo’’. Músicas cantadas muitas vezes por jovens, o que aumenta mais o índice de pedofilia no Brasil.
Programas que fazem com que não pensemos com racionalidade, clareza. Agindo como papagaios: Repetindo os que os outros dizem. Força-nos a pensar como eles. E assim perdemos de pouco a pouco nosso EU.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Educação no Brasil

                                                                                                            por Betânia Lopes
A tecnologia avança a cada segundo, tornando antiquados os que não a acompanham. E é dessa forma que nossos alunos olham para o ensino: o fora de moda.
 Nessa sociedade estamos deixando produtos de ultima geração, isso através do conhecimento, o qual foi obtido desde o inicio da humanidade. Mas será que estamos deixando seres humanos capacitados para tanto?  Queremos deixar o melhor para eles, mas não nos damos o luxo de transforma-los em melhores, pois de nada adiantará as maquinas avançadas se eles não souberem maneja-las.
Nós, seres humanos focamos no horizonte, esquecendo-se de olharmos ao nosso lado, onde se encontra entre tantos, os nossos jovens. Esquecemos que eles é quem são o horizonte, o futuro da nação, sendo assim devíamos investir neles, transformando-os em profissionais capacitados, para trabalhar em favor de nosso país.
A educação no Brasil é precária, e segundo avaliações que ocorreram recentemente o desempenho nas escolas privadas alcançou 502 pontos, ficando atrás das escolas publicas federais que alcançaram 528 pontos, porém bem a frente das publicas não federais que foi de 387 pontos.  Vale lembrar que 90% da população brasileira estudam em escolas não federais. Esse numero fez com que o Brasil ficasse em 53° lugar em educação de 65 países avaliados. Porém, se fossemos avaliados apenas as escolas privadas, nós iríamos para 18° posição, e se fosse apenas as escolas publicas federais subiríamos para a 7° posição. E segundo informações do Enem a cada mil escolas das que oferecem melhor desempenho nas provas 91% são privadas. Agora lhes pergunto: Onde esta a igualdade? O preconceito corre a solta entre escolas publicas e privadas, onde o ensino tem mais concentração na particular, fazendo com que as publicas sejam rebaixadas cada vez mais em grande escala.
O melhor método para que haja mudanças positivas é unificar o ensino, só assim teremos direitos iguais para que haja disputa justa tanto no vestibular, como no mercado de trabalho.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Um caso de Bobo

                   
                                                                                                                    por Betânia Lopes

A manhã começara tão quente que chegaria a assar um frango se ele fosse posto a mercê dos raios solares. Até os cactos estavam em risco de morrerem de tão intenso que estava o calor.
Encontrava-me em uma leitura prazerosa, quando foi interrompido por um ‘’ Ôôô de casa!!’’ Olho para o portão e adivinha com quem me deparo??  Como o Bobo, aff. Seu nome de fato é Jon, Bobo é apenas um apelido carinhoso que adotei quando me refiro a ele. Um garoto baixo, gordo, com a cara que se assemelha a um cavalo e quando anda parece uma minhoca dançante.  Só ele mesmo pra ficar a desfilar na rua, naquele sol de rachar. Bem que... A essas horas, o sol já deveria ter feito um almoço pra ele: cérebro cozido.
Bobo era uma espécie de pessoa que quando pedia aos pais para que passasse um dia na casa dos amigos, eles lhe empurravam uma mala e pediam para passar a semana toda. Quando ia a biblioteca, a bibliotecária desmaiava achando que ele era um monstro que saiu do gibi. Só passava de série na escola porque a professora dava-lhe nota, pois não suportaria lhe dar aula durante outro ano letivo.
E agora estava ele ali, no meu portão. Com o cabelo penteado ao meio, um sorriso suspeito e olhando fixamente em minha direção. Coloco o livro e os óculos na estante, levanto da poltrona e pergunto-lhe:
- O que deseja Bobo?- Ele arregalou os olhos e disse:
- Eureca! Encontrei o gênio sem esfregar a lâmpada!