domingo, 9 de junho de 2013

Amor de fênix

                                                                                                      

                                                                                                           por Betânia Lopes
Anos se passaram. O amor havia sido consumido pelo fogo, que logo se transformou em pó. Quando senti o coração tremer e percebi que o amor é como a fênix: Dura séculos, e quando queimado, renasce das cinzas. E que o amor verdadeiro não acaba, apenas se renova. Ele é o poder do fogo a se transformar em brasa, renascendo a cada sopro.
Ao abrir os olhos, pela primeira vez vi o quanto o amava. Porém, continuava a tentar escondê-lo. Fazendo com que o racional massacrasse o sentimental. Mas a nostalgia era mais forte, e fazia o coração galopar em meu peito ao encontrar seu olhar, ou mesmo a lembrança dele.

Fatal mesmo para a razão foi quando sua respiração cruzou com a minha. Nesse instante, não era mais eu.